O Museu de Arte Contemporânea de Elvas estabeleceu um plano de atividades para este ano de 2021, e que inclui duas iniciativas.

A iniciativa re-criARTE, que em interação com o público, pretende recriar obras de arte da Coleção António Cachola, em depósito no MACE, e a Peça do Mês, do Museu de Arte Contemporânea de Elvas – Coleção António Cachola, que se encontra no edifício dos Paços do Concelho.

A re-criARTE lança o desafio a todos, para que descubram o  o artista que tem dentro… dentro de casa! Com objetos do dia-a-dia, o desafio é, mensalmente, recriar as obras de arte de vários artistas portugueses que integram a Coleção António Cachola em depósito no Museu de Arte Contemporânea de Elvas. Inspire-se, crie e partilhe connosco!

Para este trabalho pode utilizar os meios, suportes, técnicas e materiais (desde pintura, desenho, fotografia, vídeo ou escrita…) que desejar e no mês seguinte serão publicadas no site do Município de Elvas. Para submeter o registo deve enviar email para servicoeducativo.mace@cm-elvas.pt

Mauro Cerqueira
O Caminho de Vidro, 2008
Vidro e materiais diversos recolhidos do lixo ou bermas, dimensões variáveis.

O trabalho de Mauro Cerqueira integra de uma forma muito subtil ligações e referências da sua reflexão sobre ficções e narrativas que nos põem perante problemas éticos e morais. Esta atitude reflexiva reenvia-nos para uma dimensão íntima da forma como nos relacionamos com o espaço.

O desafio deste mês é criar uma obra de arte a partir de materiais obsoletos, recolhidos do lixo, das bermas, ruas ou parques e atribuir à vossa obra de arte um título que nos faça refletir sobre a nossa relação com os espaços que habitamos. Descubra o artista que tem dentro… dentro de casa!

Enviem as vossas obras de arte para servicoeducativo.mace@cm-elvas.pt. Os trabalhos serão divulgados no facebook do Município de Elvas.

Pedro Proença
Cesário Verde, 1997
Tinta da China sobre o papel

Pedro Proença
Nasceu em 1962, em Lubango, Angola. Vive e trabalha em Lisboa. Estudou na Faculdade de Belas Artes de Lisboa onde, juntamente com os artistas Pedro Proença, Manuel Vieira e Xana, funda o grupo Homeostético (1983). Realiza a suas primeiras exposições individuais em 1984, na Casa Bocage, em Setúbal, e na Galeria Cómicos, em Lisboa. Do seu extenso percurso, destacam-se as participações em várias exposições colectivas realizadas na Fundação Gulbenkian, em Lisboa; no Museu de Serralves, no Porto; no Centro Cultural de Belém, em Lisboa; ou em iniciativas como “Aperto”, na Bienal de Veneza, em 1998. Realizou várias exposições individuais na Fundação Gulbenkian, em Lisboa; na Galeria Fúcares, em Madrid; no Kunstverein de Frankfurt; e na Galeria Pedra Oliveira, no Porto. Foi distinguido com o Prémio Nadir Afonso (1983), com uma Menção Honrosa no Festival Cagnes-Sur-Mer (1985) e com o Prémio de Aquisição na V Trienal da Índia. Foi, ainda, o vencedor do Prémio União Latina em 1992. Realizou várias obras no espaço público, nomeadamente, a Calçada junto ao Oceanário no Parque das Nações, um painel de azulejos no acesso Olaias/Areeira ao túnel do eixo norte/sul da Av. João XXI (Lisboa), e uma pintura mural na Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa. As suas obras estão representadas nas coleções Caixa Geral de Depósitos, Museu do Chiado, Centro Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, entre outras.